sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Quando - 23-09-2016



É bastante complicado saber exatamente o que requer o momento,
De acordo com a intenção
De preservação
Do sentimento.

Quando parar,
Quando continuar,
Quando investir,
Quando fugir...
Talvez, uma retirada estratégica seja uma opção.
O que seria melhor para o coração?

Nossa tendência é continuar...
Seja lá o que for,
Ainda que nos cause dor.
Por exemplo: se estamos em movimento,
A tendência é continuar em movimento.
Se estamos parados,
A tendência é continuarmos parados.
O ser humano detesta mudança.
Claro, por pura insegurança.
Sacrifica-se, para não ter
Que se mover.

Ainda mais se for no campo emocional.
Se a situação estiver exigindo uma alteração radical.
Falta de diálogo entre o racional
E o emocional.

Ninguém defende mais o exercício afetivo do que eu,
Mas, até mesmo eu,
Reconheço que não podemos ficar à mercê de nossas emoções.
Deixar que se transformem em grilhões.
Sempre lembrando que tudo isso é para amenizar o sofrimento,
E, assim, atender melhor ao processo evolutivo pessoal,
Determinado pelo sideral.
Chega um momento que temos que colocar em cena o racional.
Aliás, o ideal é a holística união do racional com o emocional.

Algumas situações bem desagradáveis poderiam ser evitadas,
Se fossem racionalizadas.

Muitas vezes, nosso próprio ego,
Para não admitir o erro,
Sabota o pessoal enredo,
E nos deixa imóveis, acomodados e cegos.





"Batidas na porta da frente é o tempo"



imagens: Ilda Stauffer 




























Trabalho nº 3.301

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