sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Irrevogavelmente Alada - Dedicado a Jonas Francisco Machado

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É matemático – é preciso se livrar das mágoas,
Para que apareça espaço no coração,
Para uma nova canção,
Cheia de positividade,
De saudável afetividade,
De paixão pela vida,
Que, então passa a se mostrar bem mais bonita,
Mais florida,
Mais atrevida,
No bom sentido.
É preciso fazer um acordo com o destino,
Para que se purifiquem as internas águas.

Falo por experiência própria.
Eu era um poço de mágoas ambulante.
Não à toa, minha história
Tem picos revoltantes.
Mas, resolvi escalá-los,
Dominá-los, para, enfim, derrubá-los.
Para tanto, persegui tudo que encontrei de positivo,
Em meu isolado mundinho.
Fui buscar o menino,
Vi-me pequenininho...
E reescrevi a letra de meu hino,
Para que tivesse um feliz final,
Mais de acordo com o sideral,
Propositalmente reincidente em minha obra,
Através do lirismo,
Que, de mim, transborda.

Depurei o meu romantismo,
Para que deixasse de passar pela casa do sofrimento,
O que nunca teve muito cabimento,
Reconheço, humildemente.
Minha dor era exageradamente doente!
Não combinava com o alto astral de meu lirismo.

Peguei meu lado romântico
E o elevei ao estado quântico:
Acima do bem e do mal:
Apenas, a serviço do sensacional,
Do visceral,
Do essencial,
Do interdimensional,
Do espacial!

Agora está desimpedido o canal da alegria,
E está muito mais colorida a minha melodia.
Mais alegre, mais assanhada,
E, irrevogavelmente, alada.



"Valsa rancha me faz esquecer"



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Trabalho nº 3.316

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