Final
de jogo é assim mesmo.
Um
nó no peito,
Literal,
Visceral,
Daquele
jeito que assusta,
Que
derruba.
Todos
os lados intensificam os argumentos,
Para
defenderem seus sentimentos.
Todos
querem a bola de seu lado.
Para
tanto não poupam recursos.
Abusam
das faltas.
Trêmulas
as palmas.
Atacam
de surpresa
E
viram a mesa.
O
juiz atento assiste a tudo.
Há
quem torça para ver o jogo encerrado.
O
pano de fundo passa a ser o da agonia.
Será
mesmo o fim dessa sinfonia?
Ou,
apenas as atualizações se acomodando
E,
me incomodando.
Mais
uma vez a vida usou de violência
Para
atingir-me a consciência.
Felizmente,
a terrível noite está acabando.
Em
breve, o sol estará raiando.
Ficarei
de molho para tentar assimilar
Porque
passei tão mal a noite toda,
Tossindo
e com a voz rouca....
Com
uma dificuldade cruel em respirar.
Passei
a noite a vagar pela casa,
Tentando,
em vão, abrir minhas asas.
Ficar
acordado já é ruim, mas passando mal, é um pouco demais.
Desgasta
muito por demais.
"Dançapé"
https://www.youtube.com/watch?v=GJYqpfDvzcE
Trabalho nº 3.303
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