sexta-feira, 16 de setembro de 2016

As Borboletas







Desde o dia 20 de agosto – dia do CVC – AVC fajuto,

Duas belas borboletas marrons, estão aqui em casa,

Confortando minhas combalidas asas.

Lindas e espirituais companheiras,

Ajudando-me a recompor minha harmonia.

Vagam de um lado ao outro,

Mas, não vão embora.

Ainda bem!

Mistérios deliciosos do além.

Claro, que interpretei como excelente presságio,

Anunciando o final desse medonho calvário.



Ah! O que seria de mim sem a natureza,

Sem a floresta, com toda a sua pureza.



Há muito já teria partido,

Já teria me partido.



No entanto, me sinto mais elevado que nunca.

Clareou bem mais o final do túnel, diminuiu a fundura

Do poço.

Haverei de dar conta, totalmente,

Lindamente desse osso.



A positividade voltou a tomar conta de mim,

Com uma potência sem fim.



Sinto-me modestamente, invulnerável,

E, cada vez mais protegido pelo incrível.

Apesar, de estar completamente, endividado,

Sem selular,

Com uma geladeirinha pequenininha,

Sem dvd – tive que vende-lo.

Ainda assim, sinto minha energia alta,

E, com muito carinho pra distribuir nas palmas.



" Ser Livre"
https://www.youtube.com/watch?v=kqPfM03CRyg&index=12&list=PLvPzf6TnQTHQsS_018E758mqMa9W5DPy3




 

TRABALHO Nº 3288

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