sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Desenredo Brasileiro



É muito o que lamento,
Mas, no momento,
Nenhum partido me representa.
Nenhum político em atividade, me representa.

Confio em ninguém.
Aposto em ninguém.
Concordo que seria difícil superar a situação,
Em decepção,
Com todos os seus inacreditáveis desvãos.
Ela deu um novo sentido, bem mais pesado,
Bem mais sujo,
Ao vocábulo traição.

Foi fundo.
Está fazendo um mal exagerado.
O império da mentira!
Da intriga!
Da vergonha!
Da desonra!
O assassinato brutal da ética.
Desgraçada estética.
O pior é que não vejo saída para nós,
Mediante todos esses nós,
Que estão sendo irresponsavelmente,
Inacreditavelmente,
Pelos atuais malditos políticos da situação
Cultivados,
Perpetrados.
Mas, o que dizer da oposição?
Nada a dizer, só a lamentar.
Dá vontade de sentar no chão e chorar.

Não se enganem, não temos um elemento,
Neste trágico momento,
Que esteja atuando na política,
Para assumir a presidência,
Com decência, com consciência.
Amigos: nossa situação é pra lá de crítica!

Na hipótese de encontrarmos este cidadão,
Ele não conseguirá pôr a casa em ordem em um mandato.
Nem em dois. Estimo em vinte anos
Para o Brasil superar, em parte, todos esses desenganos,
Esses atropelos,
Esse desenredo, que só rima com desassossego.



"Não vou por aí"



Trabalho nº 2703

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