domingo, 30 de agosto de 2015

Uma Carona - Dedico este trabalho à minha amiga, Olga Porto OlgaPorto




Se até a floresta se curva perante o vento,
Quem sou eu pra desafiá-lo,
Ou, para ignorá-lo.
Melhor ouvi-lo,
Senti-lo!
Sempre é relevante o seu argumento.
Permitir que ele invada o peito,
E depure todo e qualquer mau jeito.
Quando ele se junta à chuva,
Obriga-nos a olhar, a lembrar da altura.
Diante de um tal fenômeno, tão contundente,
É obrigatório abrir a mente,
Ao inesperado!
Ao improvável,
Ainda que não se mostre, exatamente, estável.
Tudo é possível perante este encantado.
É questão de ajustar a frequência
E dar asas à consciência.
Deixar que ela penetre em inéditas paisagens,
Onde a sensibilidade é a senhora desta estreita passagem.
Dar um crédito à razão,
Para que se entenda com o coração.
Pegar uma carona
E abandonar de vez, o conforto da já tão conhecida lona!


"E canto porque sinto encanto"




Trabalho nº 2616

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