segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Sempre

ultradownloads.com.br


Sempre quis tocar as pessoas.
Todas!
Emocioná-las...
Alertá-las!
Toda vez que fui tocado,
Que fui, pela emoção, enlevado,
Quis compartilhar.
Acho importante provocar o bom arrepiar.
Está tudo muito atrasado.
Meio que empacado,
Nos mesmos pontos,
Tontos.
Sinto a humanidade patinando,
Rastejando...
Deixando-se levar por motivações
Que são verdadeiras aberrações.
Isso me dói.
Sim, me corrói.
Nunca quis desfrutar de coisa alguma, sozinho.
Sempre gostei de vários corações em meus ninhos.
Tenho um outro entendimento
Sobre cada um dos sentimentos.
Uma crítica visão
Sobre essa ilusão.
Uma clara opinião sobre a saída
De volta à subida,
Que parte da humanidade
Finge suplicar à eternidade...!

Tenho pressa
Em ver meus irmãos gargalhando à beça.



"Atravessado de paixão mortal por você"



Trabalho nº 2618

domingo, 30 de agosto de 2015

Muito Obrigado

blog.giulianaflores.com.br


Confesso aos amigos, que tenho que agradecer,
E muito,
Fundo!
Ao Universo,
Por ter a honra de poder escrever estes versos.
Chegou a um outro patamar o meu viver.
Depois de tantos perigos,
Alguns, até, sem sentido.
Depois de tantos abismos,
De tanto cinismo,
Aqui estou agarrado,
Totalmente envolvido,
Enternecido,
Arrebatado,
Pelo enlevo.
O grande destaque de meu enredo.
Se não o percebesse,  já não mais escreveria,
Ou, viveria.
É minha casa.
A impulsão de minhas asas.
O grande diferencial
Que me concedeu o espacial.

Recentemente, tive medo de ter perdido esse contato,
De tanto sofrimento,
De total e absoluto abatimento.
Permaneci quieto, calado.
Até que as nuvens se dissipassem e o sol voltasse a cantar,
A brilhar,
Em minha janela,
Já, completamente, pronta, para a primavera.


"Adoro te imaginar mesmo sem ter te visto"



Trabalho nº 2617



Uma Carona - Dedico este trabalho à minha amiga, Olga Porto OlgaPorto




Se até a floresta se curva perante o vento,
Quem sou eu pra desafiá-lo,
Ou, para ignorá-lo.
Melhor ouvi-lo,
Senti-lo!
Sempre é relevante o seu argumento.
Permitir que ele invada o peito,
E depure todo e qualquer mau jeito.
Quando ele se junta à chuva,
Obriga-nos a olhar, a lembrar da altura.
Diante de um tal fenômeno, tão contundente,
É obrigatório abrir a mente,
Ao inesperado!
Ao improvável,
Ainda que não se mostre, exatamente, estável.
Tudo é possível perante este encantado.
É questão de ajustar a frequência
E dar asas à consciência.
Deixar que ela penetre em inéditas paisagens,
Onde a sensibilidade é a senhora desta estreita passagem.
Dar um crédito à razão,
Para que se entenda com o coração.
Pegar uma carona
E abandonar de vez, o conforto da já tão conhecida lona!


"E canto porque sinto encanto"




Trabalho nº 2616

sábado, 29 de agosto de 2015

Suaves




Tenho preferido os sons suaves.
Aqueles com perfumes de intangíveis tardes...
Sons de passarinhos,
Doces carícias preenchendo o ninho!
Quando preciso de um pouco de paz
Corro atrás!
Procuro canções
Que estejam de acordo com minhas emoções.
Que as eleve,
Que as enleve...
Quanto mais a atualidade
Tenta me atingir com sua indesejável,
Porém, inevitável
Brutalidade,
Aí mesmo é que me dirijo ao alto,
Às sensações do celestial palco.
Palco que conheci
E no qual me reconheci,
Através da música.
Minha etérea túnica!
O antídoto para toda e qualquer dor.
O trilho
Para meu alado destino!
O que está por trás de minha obra.
A manifestação que me desdobra!
A impulsão para o mais espetacular ardor!


"O deserto que atravessei ninguém me viu passar"















Trabalho nº 2615


Solto ao Vento !!!

blog.viajarbarato.com.br




Mais uma vez, soltei da margem.
Estou saboreando a paisagem.
Solto ao vento,
Aprendendo com o seu argumento.
Coloquei-me ao lado dos desejos.
Não quero mais que me atrapalhem o enredo.
Já que em sua maioria,
São taxados como ousadias!
Muito bem acompanhado,
Com essa legião de encantados,
Sigo rumo ao intangível.
Ao que nunca me pareceu impossível.
Desde menino.
Sempre ouvi claramente os seus dourados sinos.
A arte, o palco, não me deixaram perder suas pistas.
Hoje, conduzo-me tranquilo pelas suas trilhas.
Sem tolas expectativas,
A não ser a suprema rebeldia:
Transformar todo o meu ser
Em uma ininterrupta irradiação
De afeição.
É o que me motiva a perceber,
Escrever,
Transcender!


"O que eu tenho é minha atitude"



Trabalho n°2614


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Perigeu - Presente de aniversário para minha amiga Lidia Gomes


amagiadeeducar.spaceblog.com.br


Quando a lua chega mais perto da Terra,
Ensina-nos as serras,
Que devemos prestar atenção à nossa sensibilidade,
Em sua tonalidade.
Nossas entranhas alteram a sua dança.
Dá pra jogar uma luz na esperança...
No mínimo, dar uma parada,
Para dar uma boa apreciada,
Na intensidade da lua,
Que, neste período, como nunca, se mostra nua.

Tudo que, astronomicamente, acontece à Terra,
Afeta, interiormente, as nossas emocionais serras.
Aumenta o leque de possibilidades
Para nossas emoções,
Para inéditas sensações.
... Quem sabe, alguma revelação,
Que nos impulsione a evolução.
É o reinado da sensibilidade.
Onde tudo é possível,
Para quem não teme as águas desconhecidas do incrível.


"Lua vermelha dez da madrugada, sapos na calçada de nenhum país"




Trabalho nº 2613


Rola, sim!!!




Rola uma cumplicidade entre a vida e eu.
Flor que na pedra floresceu.
Mas, eu gostaria que abrangesse muitos outros quesitos.
Para mim, são poucos os momentos do destino,
Em que percebo, claramente, a intervenção dela.
Direta!
Sua mão conduzindo-me o caminho.
Seu vento ajeitando as palhas de meu ninho.
É quando me recolho, fico quieto.
Atento à mão do arquiteto.
Tentando juntar os dados,
Para melhor definir os próximos passos.

Chegamos, a vida e eu, à uma lista básica,
Sem a qual não posso viver em dignidade.
Felizmente, aprendi a viver em simplicidade.
Porém,  a alma ávida,
De alguns fatores não abre mão.
Até para deixar fluir, sem grandes impedimentos,
Ou, desnecessários, constrangimentos,
A minha amiga querida, a inspiração.
Responsável pelos melhores instantes que tenho vivido.
Responsável pelos magníficos entalhes que tenho percebido.


"Nosso amor perfeito, livre, do nosso jeito"



Trabalho nº 2612

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Romance

korrerya.spaceblog.com.br


Um metro acima do chão,
Sustentado por esta assanhada pulsação.
Brincando com a inspiração,
Puxando seu calção!
Uma boa corrida,
Até doer a barriga.
Muita gargalhada
Com participação especial da passarada.
A chuva não poderia deixar de aparecer,
Mas, ela sabe, que aqui na Bahia é o sol que tem que vencer.
Ao som desta melodia tão animada,
Quanto complicada.
Aceito o desafio
Subo em seu fio
E me atiro em Poesia.
Compassos alados,
São meu aliados.
Escudeiros de "Ousadia"!
Fazer amor com a canção
Faz bem ao coração.
Entregar-se ao seu tempo,
Para captar seus mais recônditos sentimentos.
Criar uma intimidade
Que desague em cumplicidade.
Soltar o corpo
Desanuviar o rosto.
Entregar a palma
À alma!


"Fruta de conde sua casca é um romance"



Trabalho nº 2611




Receita Infalível - Dedico este trabalho para meu amigo, Cleydson Santos


casavogue.globo.com


Como assim? Está sufocado?
Todo endividado?
Sentindo-se acuado?
Cá, entre nós, ligeiramente mal amado...?
Já sei, foi trapaceado.
Miseravelmente manipulado,
Sem a menor decência,
Com todas as letras r e j e i t a d o?
Passado pra trás?
Deixado pra trás?
Como se fosse um boneco velho?
Todo alquebrado?
Meio tonto, meio cego?
Sentindo enfraquecer sua consistência,
Sua famosa resistência,
Sua resiliência,
... Até sua sapiência?...?

Sei bom como é.
Ouso dizer que inventei isso.
Mas, não permito que isso subverta meu destino.
Finco o pé
No ar
E desando a cantar.
Eis a solução, meu amigo: Cante!
Não importa a afinação.
O que vale é soltar a emoção.
Para longe, todos os males, que, por sinal, não são seus: espante!


"A felicidade que eu sonhei"



Trabalho nº 2610

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Aroma de Roseirais


www.tudointeressante.com.br


Alguns minutos com você, hoje: totalmente demais!
Aroma de roseirais.
Adorei o seu ciúmes explícito!
Claro, muito mais ainda, o carinho implícito.
Nossa história toda é tão forte.
Impossível que não tenha sido encomendada,
Milimetricamente programada,
Pelos nossos respectivos Nortes.
Nós implicamos,
Exatamente porque nos gostamos.
E muito!
Fundo!
Com tanta verdade,
Que quase não se vê mais na atualidade.
Entendo suas restrições,
Tanto quanto entendo as minhas aflições.

O tempo, ao invés de nos amansar,
Só faz é mais e mais nos atiçar.
Até que percamos a cabeça
Para desespero de tantas antigas certezas.
Misericórdia! Não quero nem imaginar,
Pra não começar a delirar.
Melhor é usar a razão,
Enquanto não explode esta paixão.


"Sou eu mesmo a charada sincopada que ninguém da roda decifra nos serões da província"




Trabalho nº 2609



Quietinho







É momento de ficar quietinho, aguardando.
Nenhuma decisão pode ser tomada agora.
Não é boa a hora.
Os dados estão rolando.
É preciso aguardar mais um pouco,
Para, mais uma vez, não fazer papel de bobo,
Atropelando o tempo,
Com meu apressado argumento.

Esperar não é o meu ponto forte.
Mas, a esta altura, não quero desacatar meu norte.
Ao contrário, estou fazendo o possível,
Para seguir à risca este roteiro incrível.
Que já surpreendeu tanto.
Que já me surpreendeu tanto.
Estou tentando segui-lo com fidelidade,
Por ordens explícitas da sensibilidade.

Durante todo o caminho
Plantei sementes poderosas,
Visceralmente, amorosas.
É natural que, agora, elas se tornem meu ninho.



"Hoje eu só quero que o dia termine bem"
https://www.youtube.com/watch?v=Jc58Xy3XwR0






Trabalho nº 2608

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Quem Viveu, Viveu!!!

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Na década de setenta houve uma libertação,
Que proporcionou uma significativa evolução.
Em quase todos os quesitos,
Tratou-se com mais cuidado, os destinos.
O sexo era feito exclusivamente por prazer.
Nenhuma outra intenção,
Ou, opção.
Era mais fluido o viver!

Haviam se quebrado as amarras moralistas.
Essas mesmas que estão sendo reeditadas,
Pateticamente,
Sofregamente,
Nesta conturbada atualidade,
Que está completamente confusa, perdida...
Não tem noção de pra onde apontar suas adagas.
Atira para todo o lado,
Para não reconhecer que o seu tom está desbotado.

Na década de setenta havia mais sensibilidade.
Tudo era mais delicado.
Era mais fácil identificar os predicados.
Ainda não estávamos completamente tomados pelo capitalismo.
O que fluía era o mais puro romantismo.
Era mais provável a paixão.
Era menos frequente a desilusão.


"Vai ser vai ser vai ter de ser faca amolada"




















Trabalho nº 2607

Prontamente

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A dor é safada.
Intromete-se pelas beiradas.
Basta uma distração
E lá está espatifado, o coração.
Pode, não!
É preciso uma consciente intervenção,
Antes que a situação piore,
Ou até, degringole...
A razão precisa interferir
Para o acontecimento,
Ou, a falta de movimento,
Parar de ferir.
A entrega à dor é um engodo.
Faz a pessoa se sentir um estorvo...!
Não leva à evolução, não!
Ao contrário, está na contra-mão.
Não é um aprendizado,
Sentir-se desesperado,
Encurralado
E pisoteado!
É um retrocesso
No evolutivo processo,
Que, nos sugere exatamente o oposto:
Quer ver luminosidade,
Tranquilidade,
Afetividade,
Sensibilidade,
Em cada rosto.

Temos a obrigação de, prontamente, reagir.
É o que se lê, claramente, no porvir.


"Quem poderá fazer aquele amor morrer, nossa caminha dura"



Trabalho nº 2606