sexta-feira, 3 de julho de 2015

Desmascarando o Gelo

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Quero me dirigir, novamente,
Infelizmente,
Aos que não amam,
Porque não querem amar.
Porque se proibiram de Amar!
Portanto, inevitavelmente, desandam.
Aos que iludem.
Aos que embutem.
Batem de frente com o principal princípio da Criação.
Estão na contramão da imensidão.
Completamente fora do tom.
Ignoram o mais sagrado dom.
Consciente ou incoscientemente,
São, pateticamente, insipientes...
Chatos,
Rasos!
Previsíveis,
Por fazerem questão de serem insensíveis.
Papel ridículo!
Asfixiante cubículo!
Sem janelas
E com enferrujadas tramelas.
Ainda assim, causam estragos tremendos,
Com suas miseráveis inconsciências,
Com suas desagradáveis inconsistências,
A quem tenta colorir os seus esfacelados enredos.
Mentes escravizadas,
Empobrecidas,
Distorcidas,
Incomodamente nubladas!
Tornaram-se seus próprios algozes.
Exageraram em algumas comprometedoras doses.
Em nome de uma suposta autodefesa,
Emparedaram-se em requintadas represas.
Construídas com fezes...
... De pestes!



"A vida exige sonho"




Trabalho nº 2501

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