quarta-feira, 8 de abril de 2015

Viagem de Rede











Após vinte dias, eis me aqui, com o caderno...
O companheiro eterno!
Sinto-me vulnerável sem ele.
Não fico à vontade, longe dele.
Embora, normalmente, consiga guardar
O que está a me inspirar,
Até a oportunidade adequada,
De ter a Poesia digitada.
Apenas algumas, de tão urgentes,
De tão eloquentes,
Obrigam-me à imediata materialização.
O método usado é bastante eficiente,
Embora pouco transcendente.
Apertam-me o coração!

Acabei de perceber que devo tudo a ele.
Aprendi tudo com ele.
Esteve ao meu lado o tempo todo
Até mesmo na música, no teatro,
Que me mantiveram louco,
Até poder começar a acessar
A maturidade,
Em total liberdade!
 - A História de meu Voar!

Também me dei conta das árvores derrubadas,
Para que eu me apartasse da ignorância,
Mãe de toda a arrogância!
Senti minha responsabilidade aumentada
Em muito,
Muito!
Além do caloroso Amor que sinto por elas
Devo lhes agradecer, garantindo-lhes poeticamente,
Apaixonadamente,
O retrato de espetaculares primaveras.



"É uma índia com um colar"






Nenhum comentário: