sábado, 11 de abril de 2015

Terna Alvorada









Ao meu lado, a Arte!

Este mormaço da tarde.

Nenhum ser encarnado

A planar comigo de braço dado.

Não enxergo fisicamente, minhas companhias.

Apenas, sinto-lhes a melodia.

Já provaram sua eficiência

Ajudando a montar minha cadência.



À frente, nada emparedado

Esperando para ser confrontado.

Talvez, mais adiante,

Depois que for absolvido pelo relevante,

Eu volte e quebre tudo.

Disponibilizo-me a tudo, para clarear o mundo.

Por enquanto,

Preciso reforçar o canto.

Portanto, cantando

Salto.

Dirijo-me ao alto,

Por ordem da Poesia,

Senhora Minha Guia,

Muito mais que amada.

Governa-me a alma

Através da palma.

Terna alvorada!



"Quando tá escuro e ninguém te ouve"