quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Liberada






A tudo de ruim, é possível reagir.
É aconselhável, para melhor prosseguir.
Defender a integridade
Da sensibilidade
É obrigação.
Único verdadeiro mandamento da imensidão.

O que puxar para o nublado,
Para o desencantado,
Para o achatado,
Para o já instalado,
Para o raso,
Para o desidratado,
Deve ser reconsiderado.
Posteriormente, deletado.

A humanidade já conhece bem
As águas turvas do sofrimento.
Chegou o momento de ir além...
De ir ter com o firmamento,
No cerne de seu aconchego...
... Refiro-me ao núcleo de seu enredo.
Onde o mal não duela com o bem,
Por só existir a flor do Zen.

O único atrito,
É a escalada 
Toda ensolarada
Para se chegar ao pleno sentido.

É o momento em que a material ambição
Cede lugar ao exercício inequívoco de afeição.

A derrocada do capitalista terror.

Vitória absoluta do Amor!

Em toda sua pertinência.

Em toda sua, agora liberada, incontinência.








"Ave de Prata, veneno de fogo, vaga-lume do mar"
http://www.youtube.com/watch?v=31aqJKIMlwQ









Saiu meu quinto livro: "Lúcido"
90 crônicas datadas e 12 poesias.
Tudo inédito!
214 páginas.

Presenteie lirismo neste Natal!!!

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