quarta-feira, 12 de junho de 2013

Clarearia






Ah! Por mim, seria tudo diferente.
Aliviaria consideravelmente, a dor de toda a gente.
Esclareceria alguns pontos,
Que estão deixando a tantos, tontos!
Coisas simples, corriqueiras,
Mas, que rolaram a ribanceira,
De interesses escusos,
De insólitas conveniências.
Criaram intenções de muros,
De falsificada resistência.
Do tipo que não resiste a qualquer exame,
Por mais superficial que seja.
Do tipo que a coragem derruba, 
Onde quer que esteja!

Explicaria que não podemos mais sermos arbitrários,
Com relação aos impulsos de nosso interior itinerário.
Ou nos aceitamos como somos,
Como estamos: a árvore com todos os seus galhos,
Todos os seus braços,
E partimos para a pessoal, 
Emocional, 
Espiritual evolução.
Ou nos inteiramos da verdadeira riqueza de que dispomos:
A sensibilidade,
 - Ou, comprometeremos o destino da humanidade.
Temos sido incentivados,
Erroneamente,
Tragicamente,
A vivermos minimizados.
Conformados com os maiores absurdos,
Como se, realmente, fizessem parte do mundo.

Não fazem!
Não cabem!
Enfeiamos, por demais, a vida,
Com nossa inconcebível cobiça...
... Nosso apego à materialidade,
Com toda a sua frugalidade,
Sua insossa banalidade,
Opõe-se, indiscutivelmente, à eternidade.

Pudera, tanta infelicidade!
Tanta falsa felicidade,
Exercida em datas pré-programadas,
Massivamente instigadas.




Músicas indicadas:
http://www.youtube.com/watch?v=IDpO-DuVYKM





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