quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Arretado ao Quadrado










Fico me cobrando, quando grito.
Quando, profundamente, me irrito...
Mas, o azul do céu também se transforma,
E se transtorna,
Em tempestade.
Nem por isso, perde sua credibilidade.
Sua essência é azulada.
Sempre que possível: apaziguada.

Para quem não concorda
Com quase coisa alguma,
Por se enquadrar em ala nenhuma,
Chega uma hora
Que é preciso escorrer,
O que não foi possível dissolver...
Até mesmo para corrigir
O que insisti em ruir.

É-me um desprazer imenso.
Um desconforto intenso,
Total,
Visceral!
Infelizmente, por vezes, necessário,
Para que o estabelecido deixe de ser tão arbitrário.
É o último recurso,
Hei de conseguir me elevar ao seu desuso.
Nunca mais! Nada me paralisará em um canto,
Sufocando no próprio pranto,
Enquanto a ignorância gorjeia
E, aos lares, desnorteia!



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