sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Para Manter a Onda






É inimaginável a concentração que preciso,
Para seguir meus trilhos,
Na frequência vibratória em que o faço,
Passo a passo.

É impossível mensurar a fome de meu corpo.
O inconformismo que transparece em meu rosto
É mínimo,
Em face do vulcão crístico,
Que me atravessa a existência,
Cobrando-me a consciência...
... A pertinência,
A formosura na consistência.

Até aqui, nada me convenceu do contrário,
Houve sim, um desvio em meu original itinerário.
Recuso-me a crer
Que isto era o melhor que me poderia acontecer.
Por sobre o conhecimento
De todas as minhas deficiências, que não são poucas,
Embora sejam, em sua maioria, loucas...
Empaco onde o homem comum desliza...
Vivo em um enlevo que o mesmo nem desconfia...
Acredito ter-me embaraçado em algum ponto
Para ter que enfrentar tamanho interno confronto.
Eis a razão de ser complicado manter meu alinhamento.

Por outro lado, sou obrigado a mantê-lo,
Pois ao conhecê-lo,
Apagaram-se todas as outras possibilidades.
Incluindo aí, as sugeridas pela sociedade.
Enquanto me for possível concentrar,
Perceber,
Estará mantido e guiado o viver,
Pelo meu poetar.



Música linda:





Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Claudinho!!! Saudade viu! Pelo seu poetar! Sempre coisas boas em tuas poesias Beijosss e mais beijos...Junya