terça-feira, 4 de setembro de 2012

O Ponto Cinematográfico da Rebentação





O exacerbado, jamais me abandonará, o pulso.
É a diferença em meu mundo.
A maior particularidade,
O mote da criatividade!

Nunca soube lidar com ele, muito bem.
Acreditava poder compartilhá-lo com alguém...
Em profunda amizade, lado a lado...
Isto só é possível, através de meu ofício encantado!

Mas, reconheço nele, meu passaporte para a harmonia
O centro do vulcão!
O ponto cinematográfico da rebentação.
O desenho preciso de minha melodia.

Ainda tenho dificuldade em controlá-lo.
Em contê-lo,
Em bem recebê-lo...
O que consigo, diariamente, é poetizá-lo.

Se meu sentir fosse normal, equilibrado...
O tempo todo, domável...
Não teria acesso ao admirável,
Não teria conhecido o "alado"!

Itacaré obrigou-me a focar,
A centrar,
Exatamente, no que me incomoda.
Para que nunca mais, volte à roda.

Ao me incentivar, descaradamente a escrever,
Vem me estendendo o perceber.
Indicou ao furacão,
Que seria interessante, passar pela razão...!!!

Provou-me, definitivamente, que meu pensamento,
O particular e esquisito entendimento,
Importa mais, que os alucinados batimentos,
Por serem a impulsão de meus evolutivos desdobramentos.



Vídeo complementar:
http://www.youtube.com/watch?v=F8OjZkDlb1A&feature=g-all-u




2 comentários:

Anônimo disse...

Poesia bacana.

As sensações vividas ganhando forma de palavras, é como se nos transportasse a elas.

Um abraço, Cláudio.

Ana Bailune disse...

Boa noite! O único perigo, é voltarmos a ser o que éramos, por comodidade, após descobrirmos que o mundo não era bem assim... belo poema, Cláudio!