Jatobá

Quando você olha para uma árvore, procure perceber
O magnífico,
O implícito.
Tente reconhecer
A passagem do tempo,
O desenho dos sentimentos
Entalhados em sua história.
Inteire-se de, ao menos parte, de sua memória.

Permita brotar em si, por trás de sua personalidade,
Infestada em banalidades,
A reverência.
Deixe-a conduzir sua consciência,
Ao verdadeiro universo,
Que está contido em nossa miserável ilusão...
Leia os incandescentes versos,
Sinta a inexplicável melodia,
Que vibra em sua poesia.
Consinta-se em expansão.

Esqueça o medo.
Diante desse ícone de perfeição,
Inexiste desilusão.
É constrangedoramente dourado o enredo.
Nada faça.
Permita que, por instantes, o ego se desfaça.
Perceba a localização da janela
De sua primavera.
Abstenha-se do tempo,
Das palavras...
Aqueça-se nas internas brasas.
Repare: você está nos domínios da afeição.
Veja que bela oportunidade
Para se conhecer em tranqüilidade,
Bem longe da pressão
Do coletivo e destemperado batimento.
Solte os ombros,
Ignore os passados tombos.
Permita que a visão se altere,
A medida que você vai ficando mais leve.
Faça-se presente,
Relaxe a mente...
Deixe-a como passagem
De tantas impressões,
Que invadirão suas emoções.
É sim, uma viagem!
A melhor de todas,
Talvez, a mais louca,
Por estar impregnada,
De uma irradiação alada.
Respire fundo, meu amigo!
Seja apresentado ao verdadeiro sentido
De tudo
Que encanta esse mundo.


Quando voltar, agradeça de coração,
Esse encontro com a imensidão.








Para Wé!!!!








Vídeo new age :
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