sábado, 1 de outubro de 2011

Promissora Quimera








Acreditar,
É tudo que me resta.
É o que sobrou, impresso em minha testa.
É o que ainda, me empurra a caminhar.
A olhar para cima
E reconhecer a suprema rima...
A respirar fundo
E continuar no mundo:

Chacoalhando,
Incomodando...

Alertando,
Acordando,

Confortando,
Abraçando!

Escrevendo, criando,
Cantando e interpretando...

Se não mais acreditasse, não mais seria.
Qual vegetação velha, murcharia...
Ainda há tanto a ser revelado,
A ser apreciado.
Estamos ainda, na periferia de nossa história.
Está escrito na cósmica memória.

A crença
De um final glorioso para nossa sentença,
É o que, a um só tempo, me impulsiona,
E me tenciona!
Gostaria muitíssimo que parássemos de marcar passo
E corrêssemos logo para o celestial abraço!

O que nos espera,
Jamais foi antecipado por qualquer primavera!
É muito maior do que ousamos sonhar.
Muito melhor do que abusamos desejar...
- Mergulhar na comunhão,
Dessa maternal vastidão!











Música complementar:
Ivan Lins
"Somos Todos Iguais Nesta Noite"
http://www.youtube.com/watch?v=GdQG-at8Fsk&feature=related



Para Adquirir meu livro "Ardentia":
http://perse.doneit.com.br/Paginas/DetalhesLivro.aspx?ItemID=754




Um comentário:

MARILENE disse...

Claudio, seu poema é belíssimo. A realidade pode
ser maior que o sonho, realmente.

Bjs.