sexta-feira, 6 de maio de 2011

Vida Oitavada



Foi de repente!
Um repente!
Estava distraído,
Em meu mundo, abstraído,
Quando comecei a ouvir...
E, imediatamente a subir!
Meu espírito foi crescendo,
A alma, alargando-se...
A consciência, expandindo-se...
A sensibilidade, superando-se!
Duas realidades confundindo-se...
A inspiração, impunemente, florescendo!

Prazer Brutal!
Extrassensorial!
Surreal!
Essencial!
Multidimensional!
Sensacional!

Uma visita credenciada ao idealizado paraíso!
Uma perda total e arrogante de juízo!
O topo da montanha!
Essa vontade tamanha,
De reverter rápido esse jogo,
Antes que tudo pegue fogo!
De fazer valer a minha porção divindade,
E cantar alto até acordar toda a humanidade!
Exterminar com o pesadelo,
Com todo o desespero...
Com toda a tristeza,

Até abrir espaço para aflorar novamente,
Ainda que timidamente,

A pureza!

Foi o som de uma flauta,
Com sua energia extraordinariamente alta,
Que me trouxe até esse lugar,
Onde até o respirar
É diferente.
Bem mais abrangente!
Era uma melodia suave,
Da Nova Era,
A prometida primavera,
Como o cair de uma tarde,
Sobre o mar...
A marolar!

Flauta encantada,
Vida oitavada!




Claro, que é pra você Welinton!!!!
Meu irmão mais alucinado!!!



Vídeo recomendado:
http://www.youtube.com/watch?v=8KSpuCN317g&feature=related

Um comentário:

Joaquim Gomes disse...

Maravilhoso poema vida oitavada!... Claudio, o Poeta que da vida às palavras!... Entendi com humor poético a tartaruga da foto dizer!... Que perfume tem a borboleta!..... rsrsrs... Vida oitavada!... Muito lindo!... parabéns Claudio!

Joaquim Gomes