sexta-feira, 22 de abril de 2011

Tomar Posse




É chegado o momento
De tomarmos posse do nosso templo!


Em toda a extensão da sua implicância,
Em toda a concepção da sua relevância.
Desde a limpeza,
Passando pela manutenção,
Pelo total conhecimento
De cada compartimento...
Desde a elaboração,
Até a última materializada certeza!

Todos os corredores,
Os ardores!
As passagens secretas,
As janelas discretas...
O pátio,
O átrio!
Todo a afeto
Sob esse teto!

Os segredos
Por trás desse intrincado enredo!
As oscilações
De todas as sensações.
As constatações,
Da totalidade das construções,
Das convenções,
Das contenções...

Ficar por dentro de todo o mecanismo,
Sem a sombra incômoda do cinismo.
Conhecer todas as características,
Nubladas pelas estatísticas...
As necessidades,
A sentimentalidade!
Os apegos,
Os degredos!

Os degelos
Dos novelos!
As dobras
De todas as sobras!
A constituição
De toda a instituição!
Os estatutos,
Os absurdos!

O que se esconde!
O que corrompe!
O que tem medo!
E assim escorrega em erro!
O que congela...
O que apela!
O que conclama,
Ou simplesmente, chama!

É o templo
Reclamando por tempo.
Por cuidado,
Por atenção,
Por abraço
Por afeição!
Por um olhar,
Que possa, finalmente, enxergar!


Nosso templo
Quer oitavar o alumbramento!


Para minha amiga
Excelente poetisa
Angel Mac




Vídeo indicado:
http://www.youtube.com/watch?v=2bTrQI1tlWk&feature=PlayList&p=4E80A32C22EEF02F&playnext=1&index=34

2 comentários:

Elisa Zambenedetti disse...

Olá, Claudio!
Vim conhecer teu blog e gostei muito do que vi!
Teus escritos tem muito conteúdo e eu adoro os pensamentos da Nova Era!
Beijos.

Caca disse...

Este ficou especialmente cósmico, magnânimo. celestialmente belo. Abraços, meu amigo. Paz e bem.