domingo, 10 de outubro de 2010

Talvez, a Verdadeira!



À beira-mar, volta-se à infância,
À mais pura instância.
Dança-se espontaneamente,
Esbalda-se literalmente...

Resolvem-se todos os problemas,
Desaparecem todos os dilemas...
Criam-se novos sistemas,
Sob estampados e alegres temas!

Mais suaves!
Repletos de novos ares...
Ensolarados,
Sensivelmente encantados!

Delicadamente sensuais...
Especiais!
Transbordando possibilidades
De felicidades...

Os últimos lampejos solares,
Com suas técnicas milenares,
Protestam ao entardecer.
Inflamam-se,
Agigantam-se...
Explodem em laranja,
Com sua força tamanha,
Que espanta,
Aquece,
Aquiesce,
Desce
E se esquece
No anoitecer.

Ainda que rouca,
Pouca,
A existência aponta
A trilha,
Por dentro da ilha.
É o que conta.

De dentro do mar,
Observando-o quebrar,
Imerso em suavidade,
Avisto outra cidade...
Talvez, a verdadeira;
A da intenção primeira.



Vídeo indicado:

http://www.youtube.com/watch?v=8twGuHvxn-4

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