sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Praia Branca




Gosto muito quando me silencio.
A Paz é o que mais aprecio.

Apesar de sentir um verdadeiro prazer,
- Como o de um amanhecer -
Com as positivas emoções,
Aquelas que proporcionam inesquecíveis sensações,
É na paz que me recobro,
Que me recupero,
Que me desdobro
E me supero.

Embora tenha tido um íntimo convívio
Com a adrenalina, devido aos percalços inevitáveis,
Aos desastrosos sacrifícios,
Aos aborrecimentos inenarráveis...
A minha praia,
Onde a alma, literalmente se espraia,
Onde minha vida é mais,
É, indubitavelmente, a paz.

Em seus braços,
Desaparece o cansaço,
O nervosismo,
O egoísmo.
Esvazia-se a represa
Da tristeza.
A cruel ansiedade
Cede lugar à tranquilidade...

Em seu ventre sagrado
Recosto-me apaziguado...
Tão enluarado,
Quanto ensolarado.
Tão cativado,
Quanto abusado...
Tão desligado,
Quanto inspirado!

Em seu coração
Abrigo o irmão.
Estendo a mão,
Reverencio o chão,
Grão por grão...
Escrevo a redenção,
Em forma de suave canção.
Construo uma nação!



Presente de aniversário atrasado para a amiga e excelente poetisa
Lucimar Alves


Vídeo indicado:

http://www.youtube.com/watch?v=VVYVFBCYE-Q&feature=related

Um comentário:

Toninho disse...

Esvaziar a represa da tristeza e afastar a crueldade. Há que ser assim mestre,uma alma lavada, entregue a harmonia consigo e a natureza. Parabens linda inspiração e bela homenagema Lucimar. Meu abraço de luz e paz.