sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Perrengue




Meu corpo tem me acompanhado bem.
Apesar da pressão que não só é alta, como vai além...
O coração apertado
Apenas, pela poesia, acalentado.
A mente atenta,
Toda energia que pode, concentra
Para atrair a mudança para a Bahia.
O início de uma galhardia!

Aqui, como todos sabem, a crise continua,
Com ares de quem se perpetua.
Desde o Réveillon que a cidade não lota.
É a esperança que se esgota.
Minha permanência aqui está totalmente desgastada.
Minha alma sente-se aprisionada.
Também, pudera! Estou vivendo abaixo da dignidade...
Haja positividade!

Sem qualquer sombra de dúvida,
A pior situação da minha vida. Aflição única!
Um pesadelo interminável,
Humilhante, intragável...
Não quero nem pensar na colheita
De viver tão contrariado,
Tão minimizado...
Em emocional maleita!

Por todos esses motivos
É que faz todo o sentido,
Agradecer ao meu corpo pela resistência,
Por não desistir de encontrar a cadência...
Por dar suporte a esse espírito tresloucado,
Que só sabe viver arrebatado.
Que escolheu uma íngreme subida,
Como última meta na vida.

Chegando a Itacaré,
Assim que puser os pés,
Estou certo que começará o processo
De recuperação,
De regeneração
Física, mental e emocional!
Revolução total,
Rumo ao espacial sucesso!

Só preciso vender a casa,
Para poder abrir bem as asas!


Vídeo desabafo:

http://www.youtube.com/watch?v=A5vyRemBhAQ&feature=related

Um comentário:

Erasmo Shallkytton disse...

Um salto está a curvar a Serra Grande, e as belezas das ondas de Itacaré os aguardam. Açoitas, vão elas em busca de um trimilênio. Caro poeta, esta composição imperiosa de imenso quilate com liga metálida da conservação humana, é por demais, um príncípio que faz sentimentos, só faltou dizer que fosse uma oração com esmero e grandeza. Parabéns! Um abraço