quinta-feira, 24 de junho de 2010

Mais Bonito




Deve estar faltando pouco
Para a virada desse jogo louco!

Do jeito que está não dá para continuar
Por muito mais tempo.
Há de despertar
Um verdadeiro argumento
Baseado em bons sentimentos,
Voltados para a coletividade,
Através da plena realização da individualidade.
O que, por tabela, propiciará um mais sadio envolvimento
Emocional, dentro da complicada teia da afetividade,
Com muito mais sinceridade!

Creio que chegaremos ao ponto de perder a vergonha,
Com toda a disposição que se disponha,
De exercer publicamente a afeição,
Tocar a mão!
Um carinho...
Sem ter que se esconder no ninho.
Sem ser mal interpretado,
Julgado e condenado!
Sem qualquer direito à defesa...
Com toda a certeza!

Precisamos aprender a gostar e a nos aceitar!
Em seguida, ao próximo degrau, saltar:
Gostar do próximo!
É trabalhoso, mas ótimo!
É lógico...
É óbvio!
Está bem claro!
Dispensa qualquer estudo raro...
Não há outro caminho:
Precisamos assumir que não estamos sozinhos!

Dependemos um do outro, em um grau maior que imaginamos.
Direta ou indiretamente.
Consciente ou inconscientemente.
Estamos todos ligados mais intimamente que sonhamos...
Somos sim, todos, farinha do mesmo saco.
Está chegando o momento de darmos os braços,
De reconhecermos nossa irmandade,
De nos assumirmos como Humanidade,
Sem tolas divisões,
Que só provocam ilusões.

Aposto em nós!
Sei que não estamos sós!
Em breve florirá,
Irremediavelmente se abrirá
O girassol da nossa afeição,
Concretizando nossa redenção!
Uma nova canção, inocentemente, se ouvirá...
Uma nova brisa, ingenuamente refrescará.

O fim de todo o pesadelo!

O início de um novo enredo:

Melhor escrito...

Mais bonito!

Um comentário:

Caca disse...

Essa música de João Nogueira bem que serve de metáfora para esse seu belo poema:

"Quando o Sol
Se derramar em toda sua essência
Desafiando o poder da ciência
Pra combater o mal
E o mar
Com suas águas bravias
Levar consigo o pó dos nossos dias
Vai ser um bom sinal
Os palácios vão desabar
Sob a força de um temporal
E os ventos vão sufocar o barulho infernal
Os homens vão se rebelar
Dessa farsa descomunal
Vai voltar tudo ao seu lugar
Afinal

Vai resplandecer
Uma chuva de prata do céu vai descer, la la la
O esplendor da mata vai renascer
E o ar de novo vai ser natural
Vai florir
Cada grande cidade o mato vai cobrir, ô, ô
Das ruínas um novo povo vai surgir
E vai cantar afinal

As pragas e as ervas daninhas
As armas e os homens de mal
Vão desaparecer nas cinzas de um carnaval."/Abraços. Paz e vem.