domingo, 13 de junho de 2010

Leia-me




Aí, onde você está não é possível me enxergar.
Eu saltei!
Com o ar me misturei...
Se você quiser me avistar,
Vai ter que olhar para o espaço...
Expandi meu abraço!
Abandonei de vez a opinião alheia.
- Hedionda cadeia -
Essa viagem não tem fim.
Há só poesia em mim.
Creia-me,
Leia-me...
Abdiquei de tudo,
Que me prendia ao seu mundo.

Desprezo sua aprovação.
Despencou sua cotação!
Você nada sabe do que há ao seu redor.
Você focou no conhecido.
Aderiu vergonhosamente, ao estabelecido.
Mas, você já teve contato com o melhor,
Com uma pequena fatia da verdade.
Dançou sob a luminosidade!
Um dia essa bagagem vingará,
Do seu centro ressurgirá,
Desadaptando-a,
Acordando-a
Da sua ilusão,
Completamente sem noção.

Quanto a mim, estarei longe,
Cantando para outro horizonte.
Totalmente pacificado,
Plenamente encontrado!
Com simpáticas rugas
E nenhuma culpa.
Emanando positividade,
Imerso em humildade.
Percebendo,
Escrevendo,
Criando.

Amando.

Amando muito.

Amando sempre!

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