segunda-feira, 3 de maio de 2010

Eterno Estandarte



Todos os acontecimentos,
Até mesmo, todos os aborrecimentos
Acabam sempre, invariavelmente,
Desaguando na sensibilização,
Na depuração,
Tanto da minha mente,
Como da minha alma.
Exijo-a cada vez mais calma,
Mais cara,
Mais clara...

A cada arma, a cada escudo de defesa,
A cada inútil certeza,
Que deponho,
Melhor, muito melhor, me componho.
Flagro-me flertando,
Materializando
O mais elaborado sonho.
Aquele, com ar risonho,
Azuldourado!
Que, invariavelmente, me deixa tocado!

É como se subisse um degrau.
Como se acessasse um grau
De positividade,
Dentro de uma deliciosa eletricidade,
Cúmplice da vida,
Que me quer a cabeça erguida.
Quer também, a bandeira hasteada,
Alta,
Alva,
Aquela, que me deixa a alma enlevada.

Com seus dizeres de sabedoria,
De verdadeira alquimia!
O estandarte da eternidade,
Confeccionado pela felicidade,
Tremulando ao vento,
Espalhando alento
Para cada irmão,
Que queira se abrir à imensidão,
Em detrimento à escuridão,
A favor da inevitável evolução.

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