segunda-feira, 26 de abril de 2010

Espontâneo


Estou mergulhado em tamanha sinceridade,
Que será improvável, não alcançar a tranquilidade.
Está tudo tão claro,
Todos os fatos,
Todos os dados...
Listado, tudo que me é caro!

Sou o produto de um passado,
Inegavelmente conturbado,
Pleno de fortes experiências.
Conheci muitas cadências,
Muitas vivências,
Muitos níveis de consciência.

Foram muitas andanças,
Submersas em esperanças...
Todas originalíssimas,
Impactantes,
Importantes,
Algumas, belíssimas!

Conheci muitas escolas de pensamento,
Com o mesmo pano de fundo como argumento,
Divergindo, apenas no acabamento,
Na apresentação do fundamento.
Sempre gostei de pesquisar,
De me aprofundar.

O resultado dessa característica,
Foi o fim de toda estatística...
A demolição das catedrais,
Dos templos colossais,
Erigidos pelo tempo.
...Não suportaram o arrebatamento!

Entrei no espelho
E ouvi seu conselho.
Sigo o meu coração,
O que ele diz e pede no momento,
O que me dita o sentimento.
Assim, elaboro a minha canção.

Adequada à minha voz,
Aos meus nós...
Às minhas necessidades,
Ao atual entendimento da verdade.
Seguindo princípios universais básicos,
Sinto-me cada vez mais ávido.

Estou pronto para o próximo passo:
Desmistifiquei-me,
Simplifiquei-me!
Devo satisfação, apenas ao universo.
Vem dele a inspiração para os versos
E a espontaneidade para o abraço.

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