domingo, 4 de abril de 2010

Destranque a Porta



Ah! Por favor, faça uma pausa em seu tormento.
Por Deus, mude o seu argumento.
A vida não é sua inimiga.
Para tudo, há sim, uma saída.
Abandone esse negativismo.
Pra que todo esse pessimismo?
Tire a cabeça do umbigo.
Seja o seu melhor amigo.
Sua face está se desfigurando.
Seu tempo está passando...
Reaja!
Levante e se abra.
Até parece que só você sofre...
Retire esse manto escuro que lhe cobre,
Que lhe enforca,
Que lhe deforma...

Se você continuar a se ferir,
A se denegrir,
A se destruir,
Não sobrarão ferramentas
Para você se restituir...
Essa sua amargura,
Leia-se autotortura,
Vai lhe levar a nada...
E esse seu humor limão,
Faça logo uma limonada.
Saia, imediatamente dessa armadura!
É vergonhosa sua postura...
Pare de rastrear...
De rastejar,
Por quem lhe abandonou.
Seu bom senso naufragou.

Quando você emergir,
Vai se arrepender
Desse precioso tempo perdido,
Por algo que já devia estar esquecido.
É insano.
Um terrível engano.
Volte para o seu centro.
Olhe-se por dentro
E veja o absurdo,
Desse seu magoado muro.
Quando você voltar a sorrir,
Vai entender tudo de forma diferente.
O negativo confunde a mente.

Você, ainda, tem tanto pela frente!

Destranque a porta,
Vá para fora!
Cumpra o seu destino.
Dobre o seu sino!

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