quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Sonho Azuldourado



Minha nave vai ter que decolar!
Nem que eu tenha que empurrar...

Essa crença é que me mantém nas cercanias do equilíbrio,
Flertando com certo brilho.
Tentando atrair em versos,
A positividade do universo.

Mantenho-me consciente,
Embora, um tanto impaciente.
Ainda há tanto para eu ver...
Principalmente agora, com esse novo perceber,
Com esse, mais abrangente, compreender,
Que me acena com uma melhor possibilidade de viver.

Sou meio lento.
Preciso de um considerável tempo
Para apreender,
O que a vida está querendo me dizer.
Sigo, em demasia, sentindo...
Na medida do possível, intuindo.
Tento extrair o máximo de cada lição.
Quero simplificar minha equação.

Estou abrindo mão de coisas que até a pouco,
Se me faltassem, ficaria louco!
Assimilei, finalmente, que alguns caminhos,
Não mais me levarão de volta ao ninho.
Muito pelo contrário,
Não fazem mais parte do meu itinerário.
Isso inclui algumas pessoas,
Que, apesar, de excepcionalmente boas,
Não podem mais me acompanhar,
Por natural separação no trilhar.

O que sei é que estou à beira de conseguir,
O que eu sempre quis exprimir!
O que eu sempre quis espelhar
E, principalmente, espalhar...
Compartilhar,
Entregar!
Por isso, não posso parar.
Tenho que continuar
A me direcionar,
Para o sonho encantado,
Azuldourado
De saltar

E voar!

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