sábado, 21 de novembro de 2009

Convicto



Minha busca, na verdade, não é a de um lugar específico,
É a de um estado de espírito...
Quero viver bem,
Ser bastante útil e, ir além...
Quero que o enlevo
Seja uma constante no enredo.
Quero poder proporcionar,
Um melhor respirar...
Mais profundo,
Capaz de ajustar o mundo.

Pretendo passar adiante os passos da nova dança,
Transmitir segurança.
Facilitar o trabalho da mente,
No processo de dissecação
Da ilusão.
Quero selecionar o mais adequado,
Que puder existir no celestial mercado,
Para toda a gente!
Quero acender a fagulha da evolução
Em cada coração!

Não luto contra o mal,
Porque ele não existe...
O que persiste,
É a ignorância colossal
Que faz sombra
E assombra,
A uma parte considerável da população,
Que divide na Terra o mesmo chão.
Mestres da corrupção,
Senhores da ambição!

É trabalho de formiguinha
É passarinho apagando incêndio florestal,
Mas com água da primeira mina,
Toda composta com a matéria prima essencial.
Logo acordarão os elefantes,
Com suas trombas gigantes,
Para auxiliar na tarefa
De trocar, na mente humana, a meta!
Quero ser a seta apontando para o Norte,
Para que cada cidadão possa redirecionar sua sorte.

Minhas pretensões são coletivas,
Intuitivas.
Têm base na ciência do espaço,
A tal que crê fielmente no poder do abraço.
A que vê no planeta, um grande ninho,
A ser mantido rigidamente, pela ditadura do carinho,
Da simplicidade,
Da irmandade,
Do afeto explícito,
Do amor incondicional e convicto!

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