quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Azul!!



Em azul!

Estou mergulhando em profundo azul.

Aquele, típico do pós-tempestade,

Colo de toda a tranquilidade.



Por estar me acalmando,

Esse filamento vem despontando,

Retomando seu espaço.

Envolvendo-me em seus encantados braços,

Elevando meus pensamentos,

Enlevando os sentimentos.

É uma espécie de paz vitoriosa,

Com um quê de honrosa.

Uma paz com gosto de conquista,

Uma belíssima vista...



Chegou transmutando o ar,

Com sua presença espetacular.

Nada perguntou,

Apenas aceitou



Esse azul,

Inimaginável azul,

Permeando a tudo.

Vivificando meu mundo.

Erguendo-me a cabeça,

Devolvendo-me à delicadeza.

Veio em meu auxílio,

Para exterminar o suplício,

Deixado pela tristeza,

Que escapuliu da represa.

Veio em forma de serenidade.



Pedi-lhe que cobrisse toda a cidade,

Com sua impressionante beleza,

E inestimável leveza.

Varreu toda a casa,

Tirou o pó das asas.

Retirou-me as queixas,

Modificou todas as deixas...



Nesse azul,

Inestimável azul:

Volto à pureza da esperança,

Pelos trilhos da temperança.



Deposito minha vida,

Ornamento a subida.



Abro bem os braços,

Para o infinito espaço.



Recupero os laços,

Reforço os traços.



Abandono toda a rebelião,

Em favor da próxima revolução.



O tempo perde a relevância,

O que conta é a constância.



É a frequência,

Da consciência.

É o carinho,

Indiscriminadamente espalhado pelo caminho.

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