quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Até o Fim



Bati firmemente o pé no fundo,
Do que considero aceitável em meu mundo.
Agora, conscientemente estou subindo.
Já vejo a luz surgindo.

Sei que literalmente, nada será como antes.
Decidi não atuar mais em situações degradantes.
Provei mais uma vez, que posso contar comigo.
Nunca mais agirei como meu inimigo.
Faltei-me com o respeito.
Ignorei meu jeito.

Tentei me adequar
E, quase fiquei sem ar.
Meu corpo reagiu
E a ponte que me ligava ao improvável,
Ao totalmente inaceitável,
Felizmente ruiu.

Volto pra mim
Estampando na testa um Sim:
Para a existência,
Para o que trago em essência.

Relevei a carga negativa do passado.
Nunca mais quero me sentir pesado.
Acho que estava um pouco desgastado,
Estava me sentindo amargurado.
Não me adapto com o reacionário,
Sou absolutamente revolucionário.

Agora quero o presente
De me sentir bem no presente.
Quero semear um bom futuro,
Sem me importar com a altura do muro.

Faço questão de distribuir indiscriminadamente,
Incondicionalmente,
Todo o carinho,
Que abriu meu caminho.
A minha diferença,
Não provem de alucinadas crenças.

Está nos meus códigos mais íntimos,
Nos pensamentos mais ínfimos.
Sempre trabalhei pelo bem comum
Quero o melhor para cada um, um a um.

Sou, como todos, portador do que há de mais precioso no Universo.
Até o fim da minha vida, transformarei isso em versos.

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